O Escoteiro é bom para as plantas e os animais.

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sábado, 25 de abril de 2009

JORNADA - ILHA DO MEL



No dia 10 de abril, a Tropa Sênior Ílion acompanhada de seus chefes, mais os chefes da Tropa Escoteira Shacleton e o Clóvis, pai da Dascale, partiu do acampamento por volta das 17h, para dar a volta na Ilha do Mel (PR). O que vem a seguir é o relato de uma de suas Guias.


Caminhamos beirando a praia, passando sobre pedras (onde as meninas foram auxiliadas pelo surfista), vendo a maré subir para próximo de nossos pés. Andamos mais um pouco observando a natureza ao nosso redor, vendo o Sol deixar de nos iluminar para dar lugar à Lua, e que Lua. Pudemos ver o seu nascer num momento maravilhoso em que ela “sai” da linha do horizonte com o mar e vem nos iluminar.
Fomos até o Forte onde fizemos um lanche e descansamos um pouco. Ao sair de lá, nossa intenção era caminhar a maior parte da noite, até que nos deparamos com um mangue e já não havia terra firme para que pudéssemos continuar com segurança, então decidimos passar a noite ali. Estávamos entre a água do mangue e a do mar. Estendemos uma lona sobre a areia, fizemos uma pequena fogueira, abrimos nossos sacos de dormir e lá ficamos.
No dia seguinte, 11 de abril, acordamos e algumas pessoas foram ver se já havia a possibilidade de passar o mangue com segurança. E ela existia. Apesar de algumas meninas terem atravessado sem calça porque a água batia pela cintura. Ao passarmos essa parte mais profunda, andamos mais um pouco e vimos uma grande extensão de mata e mar, sem areia. Esse foi um momento em que nossa jornada quase acabou e todos desistiram, não fosse pela persistência e força de vontade de alguns, principalmente dos meninos, de dizer para irmos em frente, que era possível, para que pelo menos prosseguíssemos até onde desse. E dessa força é que continuamos.
Andamos pelo mangue, com as pernas embaixo d’água durante uma hora e meia. Após isso, fomos perseguidos pelas butucas.
Continuamos mais um pouco pelo mangue prestando atenção para este ecossistema que geralmente só vemos em livros de geografia, com aquelas árvores tortas de raízes aéreas (pneumatóforos), mas dessa vez pudemos sentir, a textura da lama sob nosso pés, o cheiro e ver a cor daquela água amarronzada com grande número de matéria em decomposição, e até ouvimos o som das cracas. Encontramos até, por incrível que pareça, um coqueiro que nasceu sobre uma árvore em decomposição.
Depois do mangue, caminhamos pela praia novamente. Parávamos constantemente para comer uma coisa ou outra.
Como havia uma parte da ilha que não tinha como passar, resolvemos “terminar” a volta de barco. Que foi muito divertida, com direito até a um mergulho em alto mar, muito legal.
E assim terminamos nossa aventura, saímos dia 10 e voltamos dia 11 de abril, a volta (caminhando) durou 09h55 e andamos por volta de 40 km. Foram dois dias perfeitos, durante a noite nem se fez necessário o uso da lanterna pois, a Lua nos iluminou eficientemente. E durante a manhã, o dia estava lindo, apesar de o Sol nos cansar um pouco mais.
Nessa atividade aprendemos muito e percebemos que temos força para atividades como essa onde passamos até por áreas restritas de preservação ambiental. E queremos agradecer aos chefes que acompanharam nossa tropa e ao pai de apoio, Clóvis, que possibilitaram a realização da atividade de forma segura e de torná-la uma das melhores.

Katherine Lezama Lanz


Ao ler esse relato, tão bem escrito, certamente você sentiu-se lá, junto de nós, mas fazemos questão de compartilhar também nossas visões. Então, curtam as imagens maravilhosas que só a nossa Mãe Natureza pode proporcionar, e desculpem pela falta de cronologia na sequência.

Ainda no mangue


Não acaba!


Quase lá! O mangue acabou!



Revoada de garças no mangue, também vimos flamingos e bandos de garças em formação de V durante seu voo.



Banho merecido, em alto mar



Nossas pegadas na areia, a única coisa que deixamos




O mangue




A intrépida palmeira




Passeio pelo mangue! Parecia não acabar mais!



Brincadeirinha no Forte antes de reiniciar a grande brincadeira!




Fogueira para afastar os mosquitos



Travessia de um dos rios da ilha, na manhã seguinte.



Nascer do Sol


Hora do soninho!





Nascer da Lua




Saída da tropa, de Encantadas



Parada para jantar e descanço, no Forte.



Primeiro dia:

A maré estava alta, por isso foi necessário passar sobre os rochedos










sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mutirão no Anhangava

Depois do trabalho, merecida pausa para apreciar a vista!
Tropa Shackleton no mirante do Samambaia: Depois de levar as pedras!

A união faz a força! Imitando as formigas, nossa corrente levou muitas pedras para o alto do morro!






Jovens recebendo informações sobre o trabalho a ser feito.


Ainda a tempo, um pouco de história: apesar de muitos se referirem a essa missa como a missa do dia do trabalho, ela teve início a cerca de 50 anos, para celebrar a paz, por conta do final da Segunda Grande Guerra Mundial.
Um pouco das atividades que realizamos na região do Anhangava.
Rapel na Pedra Preta


Banho de Cachoeira



Vista do alto do Anhangava





Subida ao cume do Anhangava

Anhangava , em tupi-guarani, significa morada do Diabo. Mas ao contrário do que o nome possa sugerir, o lugar é maravilhoso. Oferece desafios variados: de uma caminhada sugada, até o cume a técnicas variadas de escalada, sendo ele a verdadeira escola de escalada do Paraná.

O Grupo CIESC faz dessa montanha seu local de muitas atividades: Rapel, Caminhadas e seus chefes já ensaiaram seus primeiros passos na escalada ali.

Logo, nada mais justo que retribuir, colaborando na manutenção desse local tão importante para nós. Assim sendo, neste domingo, 19 de abril estaremos lá, juntamente com o IAP, Secretaria de Turismo de Quatro Barras e Associação dos Montanhistas de Cristo, para auxiliar na manutenção da trilha que leva ao cume do morro Samambaia, ao lado do Anhangava, onde ocorre a tradicional missa de 1º de maio. Dessa forma a população poderá manter suas tradições, com segurança e mais importante, sem depredar um lugar tão importante para os amantes da natureza.

Algumas das fotos do mutirão já estão postadas. Outras poderão ser vistas no orkut do grupo, em breve.
Faremos outros mutirões ao longo do ano e quem quiser ir para ajudar será muito bem vindo!

Até mais.

Sempre Alerta para Servir!
















CIESC Contra a Dengue











No dia 04 de abril nos reunimos na Praça Rui Barbosa para junto com a Secretaria da Saúde de Curitiba, levar para as ruas o comprometimento do movimento escoteiro para com as causas sociais e ambientais, mostrando aos cidadãos que se cada um fizer sua parte, cuidando de sua casa e quintal, fica muito mais fácil manter essa doença que já faz vítimas no País, longe de nossa cidade. A passeata foi da Praça Rui Barbosa, passando pela Praça Osório, pela rua XV de Novembro, até a Praça Santos Andrade.








quinta-feira, 16 de abril de 2009

P1







































Chefe Cavalheiro e chefe Cris escalando a P1






FORMATURA!!!!
















Um lindo domingo, que começou ensolarado, mas terminou com um banho de chuva. Assim foi a última aula de escalada do nosso curso. Ao chefe Sérgio um aviso: não fique chateado por serem poucas ou nenhuma as suas fotos, afinal você era o fotógrafo do dia e você tirou mais fotos da minha escalada que dos outros!